6 de outubro de 2010

Em Frankfurt, mercado livreiro, e-book e presença argentina

De novo o livro digital. Foco maior de discussões na Feira de Frankfurt de 2009, a mudança tecnológica no mercado livreiro continua a dominar este ano o maior evento internacional do mercado editorial. E o fato é que esse tão falado suporte eletrônico caminha a passos lentos em terras europeias. É o que constata a matéria ‘E-book, debates e roubo de óculos’ de Ubiratan Brasil, para o Estado de São Paulo de hoje (Caderno 2, D11).

Ele registra que, por exemplo, a venda de livros na Alemanha faturou 970 milhões de euros e, deste total, as edições digitais participaram com menos de 1%, e que apenas obras científicas usaram mais a nova ferramenta, a partir de dados fornecidos pelo diretor da Associação Alemã de Editores e Livreiros, Gottfried Honnefelder. Assim como aqui, os principais entraves seriam os impostos...

Enquanto isso, nos EUA o novo formato dobrou suas vendas desde o ano. Motivo maior reside no fato de os americanos movimentarem muito o comércio online, que tem prazo de entrega. Já com os e-books isso é reduzido a quase zero, pois pode ser baixado on line.

Nesta 62.ª edição da feira, que homenageia a Argentina, o pavilhão desse país está organizado como um labirinto, em homenagem a Jorge Luis Borges, e o espaço tem um jogo de amarelinha desenhado no chão, como referência a outro ícone literário, Julio Cortázar. Cerca de 60 escritores e 200 títulos participam da exposição argentina, que contará com a presença de escritores como Juan Gelman, Martín Kohan e Alan Pauls, além de noitadas de tango, exposições temáticas, exibições de filmes e uma gala lírica a cargo do maestro argentino-israelense Daniel Barenboim e do bandoneonista Rodolfo Mederos.

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